Vai uma tapioca aí? Se essa pergunta fosse feita há uma década atrás no sul ou no sudeste do Brasil, muitas pessoas perguntariam do que se tratava. Mas, com o boom da tapioca, atualmente não há quem não conheça essa iguaria.
A tapioca já era muito consumida no norte e nordeste, mas se espalhou por todo o país nos últimos tempos.
Muito anterior a isso, a mandioca já era a base da alimentação dos índios tupis-guaranis que a produziam através da agricultura de subsistência. A partir da mandioca, eles faziam o processo de extração até chegar na fécula da mandioca e então preparavam a tapioca. Posteriormente, a tapioca também foi muito consumida pelos escravos africanos, que utilizavam a carne seca como recheio desde aquela época.
Visto isso, entenderemos o motivo da tapioca ter entrado com todo vapor no prato da maioria dos brasileiros.
Como muitas pessoas optaram por seguir uma dieta com restrição de glúten, seja por alergia, intolerância ou por escolha, a tapioca acabou substituindo o pãozinho francês na mesa de muitos brasileiros. Isso se deve ao fato dela ser uma fonte saborosa de carboidrato, isenta de glúten e com baixíssimo teor de gordura.
A tapioca é um alimento de sabor neutro, o que a torna um produto super versátil, podendo ser recheada tanto com ingredientes doces quanto salgados.
Mas os benefícios da tapioca na dieta podem ir além dos citados acima. Com algumas dicas de preparo, a sua tapioca terá uma carga glicêmica moderada, o que evitará elevações bruscas do nível de açúcar no sague.
Isso pode ser feito com o simples fato de adicionar 1 colher (sopa) de farelo de aveia (sem glúten para quem não consome), flocos de quinoa ou até mesmo amaranto em flocos. Utilizar proteína como recheio também ajuda a equilibrar a carga glicêmica. Boas opções são: ovos mexidos, atum ou frango desfiado.
Utilize a criatividade e agregue valor nutritivo à sua tapioca. Vale adicionar tomate, abobrinha, cenoura e muito mais! Lembre-se que como todo alimento, a tapioca deve ser consumida com moderação. Bom apetite!
