30 setembro 2024

Resenha: Helène


Às 23h de um sábado, em um pub com luzes baixas, blues de fundo, Helene surge imponente.

A profusão de sua aura hipnótica transcende no ambiente, encantando os presentes.

De magnetismo incomparável, Helene é determinada, forte. Dada tamanha beleza, ela consegue tudo o que quer.

Dona de uma doçura leve, carrega dentro de si um amargor que lhe traz um brilho único e que a torna uma mulher surpreendente.

 Helene, se fosse uma bebida, seria um Negroni (''inofensivo'', doce com um fundo amargo que, se apreciado sem moderação, embriaga).

 A fragrância no borrifador é a personificação dessas características do Negroni (doce, amargo, amadeirado, altamente alcoólico - mas não que o perfume seja álcool puro, ok?!)

Helene abre com a picância da flor de gengibre e o toque levemente cítrico da mandarina. Segundos depois, o floral atalcado da nota de jasmim dá o ar da graça, desaparecendo logo em seguida, passando por uma baunilha encorpada, doce na medida certa.

Por fim, madeira!

Um amadeirado quente, acolhedor. 

Após toda a evolução, na minha pele, uma fragrância amadeirada quente, levemente adocicada com um toque floral exalando.

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