16 julho 2018

Resenha: Cuir Vert da Condé Parfum


Gente, pensem em um perfume de saída furtada verde bem evidente...
Assim é o Cuir Vert da Condé Parfum


Na saída, o delicioso aroma de goiaba, uma goiaba verde, daquela que dá água na boca só de imaginar o toque azedo dela por não estar madura.

Nessa saída eu já sinto a pegada canforada dele (mesmo sendo parte do corpo) que provém da bétula doce (mesmo sendo proveniente da bétula, eu só lembro de uma barra branquinha de cânfora pura, que dá vontade de cheirar o tempo todo).

Esse canforado nada tem a ver com Vick Vaporub (muitas pessoas só associam cânfora ao vick). O acorde verde do corpo só intensifica o esverdeado da saída. Aqui eu o sinto encorpado, resinoso, com a nota da goiaba ainda em evidência junto com a bétula dando um aspecto gelado ao perfume.

No fundo, eu o sinto esfumaçado, o sinto nebuloso, cinza, incensado e defumado.
O oud é bem ressaltado. Já o olíbano, um aroma que eu não sou bem chegada, aparece para dar o ar incensado e defumado, o que eu acho ótimo (olíbano é um dos aromas que eu realmente escanteio). 

No geral, ele é um perfume doce verde gelado que se torna incensado esfumaçado defumado bem cinza.

A primeira vez que eu experimentei, no meu quarto, borrifei na pele, saí do quarto e, tempo depois, quando voltei, ele estava com um aroma delicioso de goiaba 

O verde e o cinza se completam, entram em uma perfeita harmonia, uma sinfonia aromática surpreendente.

O meu é um decant e veio da Condé Parfum. Além do Cuir Vert, eles dispõem do Chypre Clair e do Tabac D'or. 

É uma experiência incrível conhecer os perfumes de nicho dessa casa. São muito bem elaborados e possuem evoluções incríveis!

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